André Lemos é engenheiro, mestre em Política de Ciência e Tecnologia pela coppe/ufrj e doutor em Sociologia pela Université Paris V (René Descartes - 1995), pós-doutor pelas University of Alberta e Mcgill University no Canadá (2007-2008). Professor associado da Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia e pesquisador. Atualmente, coordena projeto de pesquisa no CNPq – grupo de pesquisa em Cibercidade.
Sua linha de pesquisa baseia-se na análise das formas midiáticas surgidas da convergência da informática e das telecomunicações. O autor visa compreender os novos meios digitais emergentes no que se refere às diversas formações socioculturais online, às novas práticas e formatos jornalísticos e o atual fenômeno técnico-midiático em sua interface com a atividade política. O campo da cibercultura agrega estudos sobre os impactos comunicacionais das tecnologias de informação e comunicação no mundo contemporâneo. Os autores que mais aparecem em suas fundamentações e referências são: Pierre Lévy, Fábio Josgrilberg, Marialva Barbosa, Christa Berger, entre outros.
Pesquisador da Internet das coisas (IoT), André
Lemos, afirma “Cada vez mais não-humanos agora “inteligentes”,
comunicativos, conectados e sensíveis ao ambiente”, nos fazem fazer
coisas, alterando a nossa forma de pensar e de agir, em todos os
domínios da cultura (família, trabalho, escola, lazer)” (LEMOS, 2013, p. 20)
Essa
afirmação é refletida no dia a dia da atividade jornalistica e na
interação do homem com a máquina/coisas. Ao contrário do há muitos anos a
"população" vem sonhando, a pesquisa que a Gartner realizou na segunda
metade de 2016 com mais de 10 mil pessoas nos EUA, Reino Unido e
Austrália apurou que apenas 10% desse pessoal tinha pelo menos um
aparelho doméstico conectado em casa. Fora isso, 75% responderam que
estão satisfeitos com a forma como as coisas são feitas em suas casas
hoje, com controles manuais e sem nenhum tipo de “inteligência”.
"Contradizendo"
o que os avanços na pesquisa de (IoT), a conectividade ainda é uma
demanda não racionalizada pela população que vê com desconfiança a
possibilidade de ter toda a sua vida disposta em "coisas" inteligentes.
Fernanda Gurgel, Yasmin Freire e Marden Fraga.
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