foto: reprodução
A
teoria ator-rede, foi criada pelo antropólogo e filósofo francês
Bruno Latour, onde afirma que atores, humanos e não humanos,
interagem e se influenciam reciprocamente. Com
essa teoria, Latour
busca redefinir a sociologia não como ciência do social, mas como
uma busca de associações entre elementos heterogêneos. A
proposta do filósofo é de uma agregação do social perdido.
Diferentemente
de uma perspectiva sociológica mais tradicional, Latour não busca
uma visão focada apenas nos interesses que envolvem um fato para
explicá-lo. Para ele, a disputa de interesses é insuficiente para
compreender a produção dos fatos e não deve ser tomada como um
fator determinante nesta produção. O sociólogo das ciências
aponta que os não-humanos, os artefatos tecnológicos, têm
importante participação na construção de toda e qualquer solidez.
Bruno
Latour escreveu um livro inteiramente voltado para essa teoria, que
foi o: Reagregando o Social: uma introdução a teoria ator-rede. A
crítica mais profunda nessa obra direciona-se a sociologia, ou
ciência do social. Latour critica a característica que esta sempre
adotou, diluindo o social por toda parte e em nenhuma em particular.
Importante
destacar que o autor explica que a sociologia do social trabalhou
muito bem quando se referiu a algo que já foi agregado, mas ela não
se encaixa quando o problema é reunir novamente os participantes
naquilo que não são um tipo de esfera social.
Latour
divide sua obra em três partes: a primeira mostra
porque não devemos limitar os tipos de seres existentes no mundo
social. A
segunda nos apresenta como
é possível rastrear as conexões sociais acompanhando o trabalho
feito para estabilizar as controvérsias. Já
na parte final, ele apresenta uma conclusão,
revelando porque a tarefa de reagregar o coletivo se justifica
plenamente.
fontes: blog Priscila Calmon
blog Sociedade da informação e Tecnologias
Reflexões
sobre possibilidades metodológicas da Teoria Ator-Rede
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