O que é o virtual na visão de Pierre Lévy

''A partir da consideração de que a linguagem hipermídia se constitui, caracteristicamente, de aspectos multicódigos, questiona-se se a fundamentação do conceito de Virtualização, criado por Pierre Lévy, sustentada em teorias vinculadas à linguagem verbal, entre elas as vertentes textualista e desconstrucionista, não mais adequadas''.

É com esta afirmação que um artigo da faculdade  Facom/UFJF começa um breve estudo sobre a ligação de Pierre Lévy com o virtual - o autor busca estudar uma terceira possibilidade do virtual, a que não é ''nem boa, nem má, nem neutra'', conforme revela na sua obra ''O que é Virtualização?''.

Para Pierre, em um primeiro momento, a melhor forma de definir a virtualização é: fácil e enganosa. No primeiro capítulo de seu livro, o autor defende a tese de que o virtual se opõe ao atual quando tenta se atualizar sem chegar a um tipo de concretização. Ele acredita que este meio mostra, de certa forma, uma busca pela hominização.




O movimento de passagem do atual para o virtual, ou seja, a virtualização, também é trabalhado por Pierre como desprendimento do aqui e agora.  Para ele, os novos meios de comunicação ditam
modalidades diferentes de tempo e espaço. Estas diferenciam aqueles que estão envolvidos, entre si, e também em relação aos que se situam fora deste sistema.

A todo momento, a visão do autor apresenta relação com correntes de extração pós-estruturalistas e desconstrutivistas.

Fonte: http://www.ufjf.br/facom/files/2013/03/R6-Francisco.pdf

https://books.google.com.br/books/about/que_%C3%A9_o_virtual_O.html?id=IeNw_sOADVEC

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