Pierre Levy e a Tecnologia como uma ferramenta de ensino




Pierre Lévy é filósofo, sociólogo e pesquisador em ciência da comunicação e tem como base o estudo do impacto da internet na sociedade, investigando as interações entre informação e sociedade. O filósofo vai contra o pensamento de que o mundo real e o virtual caminham paralelamente.

É um dos mais importantes defensores do uso do computador, em especial da internet, para a ampliação e democratização do conhecimento humano. A existência do virtual potencializa a inteligência coletiva e possibilita a cibercultura, uma revolução no modo como as pessoas aprendem, trabalham e se relacionam.

Seus estudos abordam o papel fundamental das tecnologias na esfera da comunicação e das performances dos sistemas de signos na evolução da cultura em geral. Em meio às obras diretamente ligadas à cibercultura, um livro intriga seus admiradores.

“O Fogo Libertador”, apresenta a incursão pelo caminho espiritual de Lévy e de sua esposa.



Para Pierre Lévy, “A escola do futuro será a escola social, onde a aprendizagem será colaborativa. Não é que a escola de hoje deixará de existir. É uma camada que complementa a outra. Logo, temos que educar visando esse novo comportamento, através de uma pedagogia de aprendizagem coletiva permanente.”

Ainda segundo Lévy, estamos vivendo o início de uma transformação cultural em que a forma de construir o conhecimento é colaborativa.



Pierre Lévy acredita que a cibercultura coloca o ser humano diante de um mar de conhecimento, onde é preciso escolher, selecionar e filtrar as informações, para organizá-las em grupos e comunidades onde seja possível trocar ideias, compartilhar interesses e criar uma inteligência coletiva.



A tecnologia está cada vez mais presente no cotidiano das pessoas, assim como na educação. Antes de todas essas evidências, o filósofo Pierre Lévy já defendia a inteligência coletiva e da cibercultura.



Gustavo Queiroz e Mirella Griminelli




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