Cyberpunk e William Gibson

O conceito de Cyberpunk expressa idéias sobre a natureza humana, tecnologia e suas respectivas combinações em um futuro não tão distante.

Teve inicio com Bruce Bethke em 1983, trazendo uma visão de contracultura, ou seja, foge dos padrões impostos na intenção de obter novos espaços para expressão. A partir de vários estudos no assunto, o cyberpunk passou a ser uma visão de mundo, uma forma de vivenciar o conflito da realidade potencializada através do que era percebido apenas na literatura.

O cyberpunk como individuo, não se preocupa com o futuro, com as tecnologias que serão implantadas e sim com o agora, o ciberespaço é traduzido no instante em que é vivido, quer seja no âmbito político, urbano ou tecnológico.

São características dos adeptos ao cyberpunk:

- Pessoas extremamente inteligentes a ponto de aprender sem o auxilio de terceiros;
- Gostam de música eletrônica;
- Gostam de jogos em rede;
- Não se apegam a estilos;
- São chamados de hackers ou crackers porém, não são;

Apesar de ter inicio com Bethke, foi com o escritor
William Gibson que o cyberpunk tornou-se objeto popular entre os não estudiosos com o livro "Neuromancer": livro de ficção científica que introduzia novos conceitos para a época, como inteligência artificiais avançadas e um cyberespaço quase que físico. O livro serviu de inspiração para o filme Matrix.
É creditado à Gibson a previsão do surgimento da televisão de realidade (reality show) e de estabelecer as bases conceituais para o rápido crescimento de ambientes virtuais como jogos e internet.

Comentários