Marc Augé e os Não-Lugares

Os Não-Lugares: Espaço de circulação
Espaço de consumo
Espaço de comunicação

Para a antropologia, o lugar é um espaço fortemente simbolizado, ou seja, é um espaço no qual podemos ler, em parte ou em sua totalidade, a identidade dos que o ocupam, as relações que mantêm e a história que compartilham.

Não Lugares é o termo que Marc Augé emprega para designar um espaço de passagem incapaz de dar forma a qualquer identidade.

Segundo o Augé “a Antropologia sempre foi do aqui e do agora.” Em Não lugares, o autor define a questão da Antropologia da contemporaneidade tanto quanto a da supermodernidade.

A modernidade apresenta as temporalidades do lugar, que se fixam no espaço e na palavra. A distinção entre lugares e não lugares passam pela oposição do lugar ao espaço. Para Marc Augé, “o lugar antropológico é a possibilidade dos percursos que nele se efetuam, dos discursos que nele se pronunciam e da linguagem que o caracteriza” (AUGÉ, 2012, p.75)


Não lugares pode designar duas realidades distintas, espaços em relação a determinados fins: Transporte, comércio, lazer e a relação que cada indivíduo mantém com esses espaços.  

Para Augé o usuário do não-lugar é obrigado a provar sua inocência. O espaço do não lugar não cria nem identidade singular nem relação, mas sim solidão.

http://www2.marilia.unesp.br/revistas/index.php/aurora/article/viewFile/4711/3442
Texto: Sobremodernidade: Do Mundo Tecnológico de Hoje ao Desafio Essencial do Amanhã. 

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