O objetivo de "persuasão"



Os homens sempre procuram persuadir os demais para que sejam da sua opinião, mesmo quando o assunto não tem consequência alguma para eles” - Adam Smith (1763)

Conhecido por sua obra principal, An Inquiry Into the Nature and Causes of the Wealth of Nations ("Uma Investigação sobre a natureza e as causas da riqueza das nações"), de 1776, Adam Smith foi um filósofo social. Ele não tentava descobrir teorias para manipular as pessoas, tampouco tentava forçá-las a agir de forma diferente do seu estado natural. O que Adam Smith fez muito bem foi observar o comportamento das pessoas como agentes do mercado.

Ele explicou como a livre interação entre as pessoas através da livre iniciativa promove o bem-estar social. Embora ele poucas vezes tenha dito a expressão “mão invisível,” seus textos remetem a esse conceito. Há dois pilares principais do conceito de mão invisível de Adam Smith. O primeiro é o esforço individual para maximizar o próprio bem-estar. E o segundo pilar é a interação entre agentes de mercado, através da livre negociação e do empreendimento. Essas duas condições juntas criam uma situação que é mais agradável para o indivíduo e para a sociedade.


A frase “Os homens sempre procuram persuadir os demais para que sejam da sua opinião, mesmo quando o assunto não tem consequência alguma para eles”, presente no livro das citações representa fielmente sua teoria sobre a vontade ou disposição do homem pra a manipulação dos demais.

O ser humano tenta “convencer” os seus semelhantes de qualquer forma, mesmo que o objetivo deste convencimento seja aleatório ou pouco proveitoso. Por essa necessidade de manipulação é que ocorrem grandes rompimentos sociais como regimes ditatoriais e guerras, onde a busca pelo domínio ideológico “atrasa” a liberdade de pensamento.


As lições de Adam Smith são, hoje, mais relevantes do que nunca.

Por: Luã Diógenes

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